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"Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar 'memória poética', qre registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida. Desde que Tomas conhecera Tereza, nenhuma outra mulher tinha o direito de deixar a marca, por efêmera que fosse, nessa zona de seu cérebro.
Tereza ocupa como déspota sua memória poética e dela varrera todos os traços das outras mulheres. Não era justo porque, por exemplo, a moça com quem fizera amor no tapete durante a tempestade não era menos digna de poesia do que Tereza. (...) Em outras palavras, ela batia nas grades de sua memória poética. Mas as grades estavam fechadas. "
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Milan kundera
insustentável leveza do ser.
o de sempre, por enquanto.
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é... uau!
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